DEUS ETERNO,
Tua é a suprema magnitude, indizível
bondade, superabundante graça;
Posso tão pronto contar as areias do ‘lábio’ do oceano
assim como numerar Teus favores a mim;
conheço apenas uma parte, mas essa parte excede todo louvor.
Te agradeço pelas misericórdias pessoais,
uma medida de saúde, preservação do corpo,
conforto da casa e lar, suficiência de alimento e vestimenta,
continuidade das capacidades mentais,
minha família, sua ajuda mútua e apoio,
os prazeres da harmonia e paz doméstica,
os assentos agora ocupados que poderiam estar vazios,
meu país, igreja, bíblia, fé.
Mas, ah, como lamento meu pecado, ingratidão, vileza,
os dias que adicionam a minha culpa,
as cenas que testemunham minha língua ofensiva;
Todas as coisas nos céus, terra, em volta, dentro, fora,
me condenam –
o sol que vê minhas transgressões,
a escuridão que para Ti é luz,
o cruel acusador que acusa justamente,
os bons anjos que foram provocados a me deixar,
Teu semblante que examina meus pecados secretos,
Tua justa lei, Tua palavra santa,
minha consciência, cujo solo é pecaminoso, minha vida
privada e pública,
meus vizinhos, eu mesmo –
tudo escreve coisas tenebrosas contra mim.
Não os contesto, não moldo desculpas, mas confesso:
‘Pai, eu pequei’;
Ainda assim, eu vivo, e me arrependendo, corro aos
Teus braços estendidos;
Tu não me descartarás, pois Jesus me leva para perto,
Tu não me condenarás, pois Ele morreu
em meu lugar,
Tu não marcarás minhas montanhas de pecado,
pois Ele as nivelou,
e Sua beleza cobre minhas deformidades.
Ó, meu Deus, dou adeus aos pecados agarrando-me
à cruz,
escondendo-me em Suas feridas, refugiando-me ao Seu lado.